Entre eles, está o primeiro secretário, Marco Aurélio (PRTB), que não esconde a ligação e defende publicamente FBC
Marco Aurélio: “Uma coisa é o município, outra é o?Estado”Foto: Câmara do Recife
Leonardo Malafaia
Na Câmara do Recife, a migração de Fernando Bezerra Coelho também deverá provocar alterações na composição da Casa. Isso porque o senador detém importantes aliados. Entre eles, está o primeiro secretário, Marco Aurélio (PRTB), que não esconde a ligação e defende publicamente FBC.
Além do posicionamento em prol do senador, ele tem endurecido o discurso com relação à gestão do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB). Questionado sobre o tom elevado, o vereador afirma que apenas cumpre o seu papel como legislador e que não segue para o campo da oposição.
Marco Aurélio defende que “as coisas não se misturam”, classificando como “uma coisa a questão da disputa estadual e outra coisa o município”. Ele, faz, no entanto, uma ressalva, que pode se posicionar “se porventura for desejo da gestão realizar essa mistura”.
Além do grupo ligado a Marco Aurélio, composto por aproximadamente quatro vereadores, outro conjunto de legisladores pode seguir com Fernando, caso o plano do senador de concretize. São eles: Fred Ferreira e Renato Antunes, ambos do PSC.
A guinada se dá pela possibilidade de um ajuste entre FBC e a legenda cristã. Uma vez que o deputado estadual André Ferreira, que preside a sigla no Estado, considera “possível uma aliança com Fernando”. “Apesar da disputa ser no âmbito estadual, Fred e Renato Antunes seguem as nossas orientações”, ressaltou André.
A despeito de não deixarem às claras a possibilidade de mudar de campo, nos bastidores, comenta-se que os aliados de Bezerra deverão intensificar as críticas para pressionar o governo a jogá-los no campo adversário. A estratégia, segue o exemplo do que fizeram o DEM e o PSDB, que foram expulsos da base após intensificarem as críticas, no plano estadual.
O número de vereadores que pode mudar de lado diminuiria substancialmente a base do governo na Câmara. Esse grupo, quando somado a oposição já estabelecida, alteraria drasticamente a configuração dos legisladores. E como consequência, a gestão de Geraldo pode enfrentar certa dificuldade.
Incerteza no PMDB
Outros dois vereadores também estão vulneráveis a mudanças. Aline Mariano (PMDB), líder do Governo na Casa, e Jayme Asfora (PMDB). Ambos se mostraram desconfortáveis à chegada de FBC no partido. Jayme, inclusive, rechaçou publicamente o novo companheiro de sigla. Assim que foi anunciada a filiação de Bezerra, Asfora se colocou veementemente contrário a “imposição” da troca do comando do PMDB. Segundo ele, os interesse dos Bezerra Coelhos e da cúpula do partido são “inconciliáveis” com as práticas adotadas pela legenda, até então, no estado.
O vereador aguarda, apenas, a chegada de Raul Henry, que viajou para a Ásia e deve retornar neste domingo, para “discutir o futuro”, incluindo aí a possibilidade de deixar o partido.
Aline Mariano, por sua vez, adotou o silêncio. Recém chegada no PMDB, a líder do governo também aguarda Raul Henry para definir sua posição. Nas coxias, porém, comenta-se sobre um encontro da vereadora com o ministro da defesa, Raul Jungmann (PPS) para discutir o assunto.
Leonardo Malafaia
Na Câmara do Recife, a migração de Fernando Bezerra Coelho também deverá provocar alterações na composição da Casa. Isso porque o senador detém importantes aliados. Entre eles, está o primeiro secretário, Marco Aurélio (PRTB), que não esconde a ligação e defende publicamente FBC.
Além do posicionamento em prol do senador, ele tem endurecido o discurso com relação à gestão do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB). Questionado sobre o tom elevado, o vereador afirma que apenas cumpre o seu papel como legislador e que não segue para o campo da oposição.
Marco Aurélio defende que “as coisas não se misturam”, classificando como “uma coisa a questão da disputa estadual e outra coisa o município”. Ele, faz, no entanto, uma ressalva, que pode se posicionar “se porventura for desejo da gestão realizar essa mistura”.
Além do grupo ligado a Marco Aurélio, composto por aproximadamente quatro vereadores, outro conjunto de legisladores pode seguir com Fernando, caso o plano do senador de concretize. São eles: Fred Ferreira e Renato Antunes, ambos do PSC.
A guinada se dá pela possibilidade de um ajuste entre FBC e a legenda cristã. Uma vez que o deputado estadual André Ferreira, que preside a sigla no Estado, considera “possível uma aliança com Fernando”. “Apesar da disputa ser no âmbito estadual, Fred e Renato Antunes seguem as nossas orientações”, ressaltou André.
A despeito de não deixarem às claras a possibilidade de mudar de campo, nos bastidores, comenta-se que os aliados de Bezerra deverão intensificar as críticas para pressionar o governo a jogá-los no campo adversário. A estratégia, segue o exemplo do que fizeram o DEM e o PSDB, que foram expulsos da base após intensificarem as críticas, no plano estadual.
O número de vereadores que pode mudar de lado diminuiria substancialmente a base do governo na Câmara. Esse grupo, quando somado a oposição já estabelecida, alteraria drasticamente a configuração dos legisladores. E como consequência, a gestão de Geraldo pode enfrentar certa dificuldade.
Incerteza no PMDB
Outros dois vereadores também estão vulneráveis a mudanças. Aline Mariano (PMDB), líder do Governo na Casa, e Jayme Asfora (PMDB). Ambos se mostraram desconfortáveis à chegada de FBC no partido. Jayme, inclusive, rechaçou publicamente o novo companheiro de sigla. Assim que foi anunciada a filiação de Bezerra, Asfora se colocou veementemente contrário a “imposição” da troca do comando do PMDB. Segundo ele, os interesse dos Bezerra Coelhos e da cúpula do partido são “inconciliáveis” com as práticas adotadas pela legenda, até então, no estado.
O vereador aguarda, apenas, a chegada de Raul Henry, que viajou para a Ásia e deve retornar neste domingo, para “discutir o futuro”, incluindo aí a possibilidade de deixar o partido.
Aline Mariano, por sua vez, adotou o silêncio. Recém chegada no PMDB, a líder do governo também aguarda Raul Henry para definir sua posição. Nas coxias, porém, comenta-se sobre um encontro da vereadora com o ministro da defesa, Raul Jungmann (PPS) para discutir o assunto.
Postar um comentário
Blog do Paixão